Perícia confirma presença de maconha em bolinhos vendidos por professora em escola no RS, diz polícia
23/08/2024
(Foto: Reprodução) Caso aconteceu em Estância Velha. Educadora deverá ser indiciada por tráfico de drogas, segundo a investigação. Mulher de 34 anos está afastada das atividades. Professora é suspeita de vender bolinhos recheados com maconha para escola no RS
Divulgação/Polícia Civil
A análise da perícia atestou a presença de maconha nos bolinhos de chocolate que seriam vendidos por uma professora em uma escola municipal de Estância Velha, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A informação foi confirmada ao g1 na manhã desta sexta-feira (23).
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Conforme a investigação, o laudo apontou a presença do entorpecente em quantidade "leve a moderada" em todos os bolinhos apreendidos. A educadora de 34 anos deverá ser indiciada por tráfico de drogas.
A profissional lecionava para duas turmas de 2º ano do ensino fundamental e foi afastada preventivamente das funções pela prefeitura desde o ocorrido, no mês passado. Os doces estavam guardados no armário pessoal da professora.
Um procedimento administrativo interno foi instaurado pelo Executivo municipal. Ela foi nomeada em junho de 2022 e, desde então, atuava na instituição de ensino.
Os nomes da suspeita e da escola não foram divulgados em conformidade ao que está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O caso
De acordo com a Prefeitura, a professora foi abordada pela Guarda Municipal, na instituição onde trabalha, a partir de uma denúncia anônima recebida pela Secretaria de Educação. Ela foi conduzida até a delegacia para prestar esclarecimentos no registro da ocorrência e liberada.
Um dos doces chegou a ser aberto pela Polícia Civil, mas a presença da droga não ficou evidente. Os brownies foram apreendidos e encaminhados para análise da perícia.
Segundo a Prefeitura, na ocasião, a educadora teria sinalizado, durante conversa com os agentes, que havia maconha na composição dos bolinhos. Depois, à polícia, ela negou a versão. A mulher teria dito que os doces seriam vendidos para outros professores e funcionários da escola.
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